24 de maio de 2012

Ignite sexta-feira em Loulé


"Partilha de conhecimento, experiências de vida, desafios profissionais, gerar sinergias e inspirar para a ação" é o mote para os encontros Ignite. O próximo é em Loulé, dia 25 de Maio, às 19h30, no Nera (Zona Industrial). As inscrições são gratuitas, mas obrigatórias.

Refira-se que esta edição apoia o Canil S. Francisco de Assis de Loulé, pelo que se pede a todos os participantes que ajudem a instituição levando ração seca ou húmida, mantas, toalhas, utensílios de limpeza, comedouros, trelas, brinquedos, etc.

O evento é organizado pela Worklovers, voluntários e o apoio de outras organizações como a Câmara Municipal de Loulé, a Associação Empresarial da Região do Algarve, a Aqui Há Arte, a iSpot Multimedia e a Multicópias.

Mais informações e inscrições no site aqui.

Para despertar curiosidades, este é o programa do Ignite Loulé/Algarve:

Parte I

Empreendedorismo Social, Rita Encarnação

300 segundos de Conversa com Sal, Laura Sousa

Acreditar é Acontecer, Vitor Carmo

Mais Morte ou menos Natalidade?, Maria João de Sousa

Afinal, o que é um Boa Ideia?, Carlos Marques

Sinapse - O Maravilhoso Mundo das Descobertas, Sofia Trindade

Concentrado Contagiante, Arão Guerreiro

Será possível Mudar o sistema de Ensino?, Amanda Gleaves

Parte II

Que volta dar a Isto?, António Almeida

Principais Direitos dos Animais, Marta Correia

Sonho ou Visão, João Apolónia

Da Ideia à Prática, Inês Pereira

Solidário hoje, um Mundo Melhor Amanhã, Ricardo Mariano

From Russia, with love!, Larissa Encarnação

Planeamento e estratégia de Vida, Bruno Reis

Ferramentas mágicas para uma Vida de Sucesso, Ana Dias

23 de maio de 2012

Falta de escrever

Desde que deixei o jornalismo que uma das coisas que sinto mais falta é de escrever. De, literalmente, passar mais de 12 horas agarrada ao computador a escrever, rever textos, procurar informações, cruzar dados. Isso e fazer entrevistas. Adorava fazer entrevistas e aprendi tanto com os meus entrevistados.

Para combater as saudades da escrita criei este blogue, mas depois desleixei-me. Fui deixando passar um dia e mais outro e outro mais. As palavras não saiam. Muitas vezes abri este backoffice e voltei a fechar com o pensamento "amanhã escrevo". O tempo foi passando e o blogue ficou para segundo, terceiro, quarto plano...

O seminário de ontem reavivou a minha vontade de escrever. Não quero fazer jornalismo no blogue e muito menos quero transformar isto numa obrigação. Visitas, poucas ou nenhumas tenho e também não é esse o meu primeiro objectivo.

Li, há tempos, no blogue A Pipoca Mais Doce um post em que a autora comentava os muitos e-mails que recebe onde lhe perguntam qual é o segredo para ter um blogue de sucesso, com imensas visitas, como o dela. A resposta foi muito bem dada e devo dizer que concordo plenamente: muito trabalho. Se o blogue A Pipoca Mais Doce está hoje entre os mais lidos do país deve-se ao facto de ser actualizado com grande frequência, muitas vezes mais do que um post por dia, e aos 8 anos de existência. O que começou por ser um blogue pessoal de partilha dos fait-divers do dia-a-dia evoluiu, tornou-se uma marca e um conceito. Parece-me, e a Ana Garcia Martins (se passar por aqui) que me corrija se estiver errada, que houve um crescimento pessoal e profissional da autora que está transposto no blogue e para ela é tão natural partilhar curiosidades, pensamentos e frustrações naquele espaço como beber um copo de água e fazer um tour pelas lojas preferidas.

Isto tudo para dizer que tenho noção que as visitas de um blogue só se conquistam com trabalho e dedicação. Repito, para já não é esse o objectivo. Fico-me mais pelo fazer o gosto ao dedo ao escrever sobre coisas que, em primeiro lugar, me interessam a mim. O resto vem com o tempo, seja o bom ou o mau do que a internet tem para nos oferecer. (Agora que estou a reler o que escrevi, parece que este discurso está um bocadinho para o egoísta, não?)

Jornalismo: Que futuro?

Hoje falou-se sobre Jornalismo e sobre o futuro da profissão, na Universidade do Algarve. Para espreitar e reflectir sobre o projecto "Jornalismo e Sociedade" espreitem aqui.

Será que o futuro está no online e na 'internet de bolso'? Como criar um projecto de qualidade e sustentável economicamente? A verdade é que sem dinheiro não há jornalismo de qualidade e hoje em dia com o jornalista a ser 'o faz tudo' na redacção torna-se dificil dedicar tempo a investigar e produzir com qualidade...

As redacções, aquelas que ainda sobrevivem, estão cada vez estão mais despidas de gente. Os órgãos de referência suprimem as delegações regionais, despedem jornalistas.

Jornalismo de proximidade?! Parabéns, força e muita coragem para aqueles que ainda resistem.

Quanto a mim, gostava de voltar ao jornalismo e apostar em áreas tão esquecidas como a cultura e o dito jornalismo de proximidade, mas no cenário actual parece-me algo cada vez mais distante. Talvez um dia, quem sabe!