Faz parte dos deveres de quem está desempregado dar sinal de vida quinzenalmente e, por isso, hoje fui visitar a Junta de Freguesia cá da terra. Até aí tudo bem.
Tomei o pequeno almoço e lá comecei a subir a rua. No caminho, alguns cães a ladrar, nada de especial. Dois deles andavam na rua mas quando me aproximei afastaram-se. Tudo bem.
Fui atendida na Junta de Freguesia, serviço rápido e eficiente, sempre com um sorriso simpático. Tudo bem.
Inicio a descida da rua, de volta a casa, e aparecem novamente os dois cães que tinha encontrado anteriormente. Tudo bem.
Passei por eles, creio que um me ladrou e eis que o maior dos dois vem direito a mim e abocanha-me o rabo! Felizmente, não fiquei muito magoada, mas senti-lhe os dentes! Dei um grito mas rapidamente me refiz do susto e continuei a andar, tentando não mostrar medo e o cão lá me ignorou também.
Nisto encontrei uma vizinha e perguntei de quem é o cão. Já sei quem é o dono. Não fiquei magoada mas fiquei a pensar que se fosse uma criança ou uma pessoa de mais idade se calhar o desfecho não tinha sido tão simples. Pelos vistos não é a primeira vez que o cão ataca alguém. Até agora devem ter sido sempre situações pouco sérias, pois caso contrario acredito que o cão já não andasse por ali... E agora quem é o responsável: o pobre do bicho ou o dono que o deixa andar à solta? Espero que o que aconteceu comigo não se repita.
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